Crise
Os Salários serão sujeitos a mais uma taxa de imposto. Quem recebe um salário de 475 euros, ou menus, está isento desta nova taxa. Quem tem rendimentos até 2375 euros paga 1% a mais todos os meses, o que representa, no máximo 23,75 euros. Quem ganha acima deste valor é taxado em 1,5%.
Os impostos sobre o consumo vão ficar mais altos. A taxa normal de IVA subirá aos 21% e todas as outras aumentam também um ponto percentual. Ou seja, a taxa reduzida de 5% passa a 6% e a 12% passa a 13%. O aumento da taxa do IVA é a medida mais utilizada pelos governos para baixar o défice.
Não são só os trabalhadores por conta de outrém que serão chamados a pagar. Também as empresas terão de contribuir para o esforço de consolidação do défice orçamental. Este ano, o IRC a pagar será acrescido de 2,5 pontos percentuais. Até agora, as empresas com matéria colectável até aos 12 500 euros pagavam 12,5%. As restantes estavam sujeitas a uma taxa de 25%.
Gestores públicos, autarcas, deputados, reguladores de mercados e responsáveis pelas empresas municipais terão todos o salário reduzido em 5%. Com esta medida, o aumento de 2,9% dado a estes profissionais no ano passado será totalmente eleminado.
Como forma de reduzir as despesas, as transferências para as autarquias serão reduzidas em 100 euros. Do mesmo modo, haverá uma redução da aquisição e bens e serviços. No total, estes cortes na despesa, juntamente com a redução nos salários, permitirão poupar cerca de mil milhões de euros ao Estado.
Em suma, considero que estas medidas não serão suficientes para combater o défice, pois terão que adoptar medidas mais rigorosas, como, por exemplo, cortar nos prémios dados aos gestores de empresas públicas.
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