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quinta-feira, 24 de junho de 2010

As Oito Medidas de Austeridade propostas pelo Governo

As Oito Medidas de Austeridade Propostas Pelo Governo

Mudanças com as novas medidas de austeridade

Crise
Os Salários serão sujeitos a mais uma taxa de imposto. Quem recebe um salário de 475 euros, ou menus, está isento desta nova taxa. Quem tem rendimentos até 2375 euros paga 1% a mais todos os meses, o que representa, no máximo 23,75 euros. Quem ganha acima deste valor é taxado em 1,5%.
Os impostos sobre o consumo vão ficar mais altos. A taxa normal de IVA subirá aos 21% e todas as outras aumentam também um ponto percentual. Ou seja, a taxa reduzida de 5% passa a 6% e a 12% passa a 13%. O aumento da taxa do IVA é a medida mais utilizada pelos governos para baixar o défice.
Não são só os trabalhadores por conta de outrém que serão chamados a pagar. Também as empresas terão de contribuir para o esforço de consolidação do défice orçamental. Este ano, o IRC a pagar será acrescido de 2,5 pontos percentuais. Até agora, as empresas com matéria colectável até aos 12 500 euros pagavam 12,5%. As restantes estavam sujeitas a uma taxa de 25%.
Gestores públicos, autarcas, deputados, reguladores de mercados e responsáveis pelas empresas municipais terão todos o salário reduzido em 5%. Com esta medida, o aumento de 2,9% dado a estes profissionais no ano passado será totalmente eleminado.
Como forma de reduzir as despesas, as transferências para as autarquias serão reduzidas em 100 euros. Do mesmo modo, haverá uma redução da aquisição e bens e serviços. No total, estes cortes na despesa, juntamente com a redução nos salários, permitirão poupar cerca de mil milhões de euros ao Estado.
Em suma, considero que estas medidas não serão suficientes para combater o défice, pois terão que adoptar medidas mais rigorosas, como, por exemplo, cortar nos prémios dados aos gestores de empresas públicas.

Actividade 2

Questões:
1 - Refira a importancia da elaboração de um orçamento famíliar.
2 - Indique os passos que deve de seguir na elaboração e um orçamento famíliar.
3 - Qual a importancia de uma poupança?
4 - Refira algumas formas de investimento de poupanças.
5 - Indique as formas de investimento com maior rentabilidade a longo prazo.

Respostas.
1 - A importancia de criar um orçamento famíliar é de ajudar-nos a entender os nossos hábitos e consumo e de ter uma prespectiva global de qual o rendimento e quais as despesas existentes. Isto com o fim de garantir a estabilidade das finanças no presente, visando prevenir o futuro.
2 - Os passos para elaborar um orçamento são os seguintes: utilizar um formulário de orçamento baseado no rendimento líquido auferido; fazer uma lista das despesas mensais regulares, como, por exemplo, a renda do crédito hábitação e os seguros; inscrever no orçamento os custos diários, como, por exemplo, a alimentação e o transporte; pensar nas despesas extra, tirando mensalmente um valor estipulado para férias, ofertas e compras de algo mais dispendioso; calcular o rendimento e as despesas; analisar mensalmente o orçamento e ajusta-lo, pois pode acontecer que existam alterações no rendimento ou nas despeasas.
3- A poupança é importante porque é prudente ter dinheiro de reserva para alguma eventualidade que possa ocorrer, pois a vida é imprevisivel.
4- Podem ser tomadas como exemplos de formas de investimento de poupanças: as contas poupança,os fundos de investimento, as acções e obrigações ou títulos.

5 - As formas de investimento com maior rentabilidade a longo prazo são os fundos de investimento e as contas de poupança. A rentabilidade das contas poupança varia entre as diferentes identidades bancárias. Por isso, é recomendável uma consulta de várias entidades antes da sua constituição.

Actividade 1

Actualmente, no nosso país são cada vez mais as desigualdades a nível económico. Nomeadamente no sector financeiro, os salários estão demasiado mal distribuidos , existindo um fosso enorme entre os que mais ganham e os que menus recebem, o mesmo acontece na distribuição da riqueza.
A desigualdade salarial em Portugal é elevada e aumentou durante os últimos vinte e cinco anos, revela o estudo anual de 2009 do banco de Portugal. O documento mostra ainda que, no sector público, a desigualdade entre os salários mais baixos acentou, ao contrário do que sucedeu no sector privado.
As desigualdades na repartição do rendimento estão a aumentar em Portugal. De acordo com o estudo "Rendimento, Desigualdade e Pobreza", publicado pelo INE, os 10% mais ricos da população portuguesa recebiam mais do que os 50% mais pobres da população. Mais concretamente, 10% da população portuguesa recebia 29% do rendimento total, enquanto 50% da população portuguesa recebia apenas 24,7% do rendimento.
O Estado tem tentado equilibrar para a correcção destes desiquilibrios através de, por exemplo, atribuição de rendimentos minimos, atribuição de reformas e de um ensino gratuito e de sistemas de saúde.